8 de setembro de 2011

Esclarecendo dúvidas com relação a prática do Dízimo

1. Ganho pouco, vivo em sacrifício, tenho que ser dizimista?

Sim. A palavra de ordem é a generosidade. Devemos recordar a passagem bíblica da viúva pobre (Lc 21,1-4), que devolveu tudo o que tinha. O que conta mesmo é a disponibilidade em fazer a nossa parte. Ganhado pouco ou muito, devemos nos sentir responsáveis pela evangelização. Além do mais, não podemos esquecer a promessa que nos foi feita em Eclesiástico 35,9-10: “Ofereça ao Altíssimo conforme o dom que ele fez a você: dê com generosidade, segundo suas possibilidades. Porque o Senhor retribui a oferta e ele, em troca, lhe dará sete vezes mais”.


2. Tenho que dar o Dízimo de um ganho extra?

Sim. Pois tudo o que temos vem de Deus, pertence a Deus. Um exemplo é o 13º salário, bem como, outros eventuais ganhos. Tudo é um dom de Deus, por isso com alegria devemos devolver o dízimo em sinal de reconhecimento, gratidão. Em Provérbios 3,9-10 somos convidados a honrar o nosso Deus com nossas riquezas: “Honre a Javé com as suas riquezas e com os primeiros frutos de todas as suas colheitas. Desse modo, seus celeiros estarão cheiros de trigo, e seus tonéis transbordarão de vinho novo.”


3. Todos na casa devem ser dizimistas?

Sim. O Dízimo é pessoal e intransferível. Todos já receberam muitas bênçãos de Deus, portanto, todos têm motivos para agradecer. É minha gratidão a Deus que me leva a devolver o dízimo: “Não foram dez os curados? Onde estão os outros nove? (...) só um voltou para dar glória a Deus?” (Lc 17,11-19).


4. O dizimista tem que pagar as taxas na Igreja?

Sim. Nos lugares onde todas as pessoas já se tornaram dizimistas, as taxas poderão ser dispensadas. Porém, enquanto isto não acontecer as pessoas devem continuar ajudando a Igreja a se manter com as taxas.


5. Não quero ser dizimista, não preciso da Igreja!

Com esta pessoa precisamos ser pacientes, está com o coração endurecido e precisa mesmo é de muita oração.


6. Presto serviços na Igreja, dou esmola, ajudo os pobres, coloco minha oferta na missa, tenho ainda quer ser dizimista?

Sim. Antes de qualquer coisa precisamos entender que dízimo não é o mesmo que uma esmola ou oferta. Dízimo é décima parte de tudo que recebemos, e que devolvemos como gesto de louvor e agradecimento a Deus.

As esmolas que damos aos pobres e as ofertas que entregamos a Igreja durante o ofertório na Missa devem ser retiradas da parte que fica conosco, ou seja, dos 90%.

É preciso também aprender a devolver o dízimo do nosso tempo, de nossas habilidades e talentos. Sendo assim, podemos além de devolver as primícias de nossos rendimentos, prestar um serviço voluntário a nossa Igreja, nos sentindo responsáveis pela evangelização.

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