O dízimo é a devolução a Deus daquilo que já é de Deus. Não pagamos nada pela vida. Somos eternamente agradecidos pelo dom de viver. É um princípio básico. Certamente tudo isso só será possível para aquele que faz a experiência de Deus.
O dízimo não é imposto, taxa, pagamento, contribuição, porque ele não precisa. Não é resto do que sobra que oferecemos, mas nosso dízimo é exatamente a resposta da fé, do amor, da obediência e do reconhecimento; pois tudo o que somos e que temos vem dele. A natureza é o grande dízimo a nós devolvido em forma de retribuição.
O dízimo é uma atitude de fé. É consciência de que uma parte dos nossos rendimentos é de Deus e, conseqüentemente, da comunidade. Por isso, ele é devolvido para manutenção da Paróquia, sustento do culto, dos sacerdotes, dos bispos, dos seminários, das missões e da ação social da Igreja.
O dízimo significa exercício da fé. Mas só haverá compreensão do seu verdadeiro espírito e sentido quando acontecer de forma pessoal uma experiência profunda, diante da essência e do mistério do Criador. Isso exige uma caminhada de fé. Como a exemplo de Abraão, que confiou na promessa sem ao menos ter sentido antecipadamente o que Deus lhe havia prometido. A experiência de fé não se antecipa; se desdobra no ato de crer. Por isso, confiou e realizou a promessa.
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